O maior crime contra os maceioenses seria a Braskem devolver os imóveis aos seus antigos donos depois de destruídos

Está em tramitação uma ação judicial proposta pela Procuradora-Geral do Estado, Samya Suruagy, visando a devolução de todos os imóveis afetados pela Braskem, para os seus antigos proprietários, mesmo que os mesmos já tenham sido indenizados. 

A piore tudo parece uma obra-prima em defesa da população. Mas em desdobramento de que serviria a devolução desses imóveis destruídos, rachados e abandonados ao tempo de chuva e sol qual cemitério da família Frankenstein? Bairros inteiros qual moradia do terror, cidade do pós-guerra.  

A ideia soa como música aos ouvidos de quem não sabe o quanto já sofreram aqueles proprietários desde o deixar das suas casas e suas histórias, aos dos sonhos destruídos e até das vidas perdidas por conta desses transtornos.

A busca pela retomada dos imóveis tem muitas vertentes de análises, sendo a favor dos moradores tão somente não perderem os referidos imóveis para a Braskem que além de destruírem ainda estão sob o seu domínio territorial a área que ela mesma destruiu em subsolo.

Reaver aquelas casas para serem reconstruídas sob a continua ameaça serviria de quê? E para quê?

Na mesma ação promovida pela Procuradora-Geral, Samya Suruagy, o estado ainda há de propor indenizar aquela área para a construção de um parque. 

Até parece o clichê que o crime compensa muito mais a quem o comete.  

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