Meio jurídico não leva a sério decisão de juiz sobre Globo e TV de Collor

Imbróglio com geringonça jurídica é notícia, mas sem apontar decisão final

Meio jurídico não leva a sério decisão de juiz sobre Globo e TV de Collor

Desde a última segunda-feira, à noite, este blog recebeu várias ligações – ou as fez – sobre a decisão do juiz Léo Denisson de prorrogar por mais cinco anos o contrato das empresas do ex-presidente Collor com a Rede Globo – contra a vontade desta.

Repasso pelo exato preço com que recebi: a sentença do magistrado não se sustenta fora dos limites territoriais de Alagoas, segundo todos os que opinaram sobre o tema para espaço (por óbvio, sem que possam ser identificados). Atravessou a divisão tomba.

Um conhecido magistrado, que é também professor universitário (da UFAL), chegou a afirmar que a decisão vai virar piada nos meios jurídicos, em todo o país.

Não entro no mérito da discussão, por óbvio, já que se trata da hermenêutica, aquela senhora sem muito rumo e sem nenhum prumo.

Imagino que, se assim for, o objetivo do magistrado seria dar tempo para que se encontre outra solução, negociada, que não detone de vez a relação entre as partes.

Não sei se isso é possível. 

Aliás, nem sei se é isso mesmo. 

Aliás, nem sei se há TV do Collor e se há Rede Globo.

 

 


 

Creditos: Ricardo Mota