Quando o nome Beltrão ultrapassa o limite da razão.

Quase todas as manchetes que abordam a política de Penedo nos portais de notícias da capital destacam "a família Beltrão isso ou aquilo" de uma forma ou de outra. Por que será?

Penedo é o epicentro desse interesse familiar, enquanto cidades como Jequiá da Praia, Roteiro, Coruripe, Feliz Deserto e Piaçabuçu não são citadas. Qual seria o motivo?

A resposta é clara. Penedo representa o segundo maior potencial financeiro entre as cidades que a família Beltrão busca dominar. Coruripe, como matriz dos armazéns, está em primeiro lugar, e em seguida vem Penedo, onde está a maior ameaça ao futuro político de quem não tem atuado em outra área além da política.

É exatamente por isso que Penedo se tornou o epicentro do clã dos Beltrão. 

Aqui existe liderança com capacidade para enfrentar B1, B2 e B3, por meio do atual prefeito Ronaldo Lopes, assim como a segunda posição política que os Beltrão querem retomar: a vaga de deputado estadual para terem como sua.

Guilherme Lopes representa a possibilidade da segunda derrota do Beltrão. 

Por isso, há tanto ódio ao criticar a figura de Guilherme Lopes em vez de Ronaldo Lopes. O prefeito Ronaldo quase passa imune ao *criticismo.

Os Beltrão enxergam Penedo como a porta para ampliar o tempo de domínio sobre uma prefeitura e um povo subjugado aos caprichos de quem está no comando. Mesmo que, à primeira vista, a democracia nos coloque diante de um comando conforme suas regras.

Contudo, existem comandos que beneficiam mais o povo do que outros, e é exatamente nesse ponto que os habitantes de Penedo acreditam ter o direito de escolher como querer. 

Isso incomoda os Beltrão, levando-os a todo tipo de ataque contra aqueles que não os seguem como servos obedientes de uma política conhecida por ter um administrador ausente, e que colocou a cidade dos sobrados na mira dos tribunais por ações administrativas fora da lei.

Aqui está a raiz de todo o terror aplicado ao povo hospitaleiro e ordeiro da serena Penedo.

*criticismo é uma doutrina filosófica que nega todo o conhecimento cujos fundamentos não tenham sido analisados criticamente.