Histórico sobre administrações do SAAE mostra quem de fato errou.

Caso SAAE e Empresa Águas do Sertão tem que ter solução.

Histórico sobre administrações do SAAE mostra quem de fato errou.

Artigo não pode ser pequeno porque a sucessão de erros também não é. Já que o desmonte trouxe sérias consequências a longo prazo. E que se preservem os servidores, como de sempre, colabores fiéis à empresa.

Mas tudo começa quando da retirada de dinheiro do SAAE para “pagamento do 13º salário dos funcionários” pelo ex-prefeito Alexandre Toledo. E isto é fato incontestável.

Anos depois, o então prefeito Március Beltrão que havia criticado duramente a Toledo por ter usufruído do recurso da autarquia, fez uso do mesmo artificio com as mesmas alegações; “pagar o 13º salário dos servidores”. Virou então moda prefeitos pedirem dinheiro do SAAE.

E uma folha de pagamento dos servidores públicos de Penedo não é pequena. Buracos abertos e nunca tapados.

Daí o SAAE mesmo que quisesse investir em melhorias como substituição de tubulações antigas, compras de novos equipamentos ou fazer Caixa para casos emergenciais, não lhe foi possível. Chegamos ao ponto de faltar insumos por falta de pagamento.

Continuando as “invasões de competências financeiras”, a autarquia passou a ser cabide de empregos para contratados e comissionados, diretoria com vários adjuntos, com altos salários, fato de domínio público, sendo redundante dizer, conhecimento de toda a população penedense. E isto também é fato incontestável. 

Até a chegada de diretores “estrangeiros” que multiplicaram o estado de falência da maior fonte de renda própria do município. O SAAE foi destruído por todas essas maneiras administrativas depois de ser administrado por critérios técnicos nas décadas anteriores e de prefeitos sérios. A invasão política acabou com o SAAE.

Como por força de Lei teve que participar de uma concessão via consórcio por longo prazo de cessão, entre 30 e 40 anos, para que se estabeleça o ordenamento do Marco Regulatório do Saneamento Básico, a autarquia passou a ser administrada pela Empresa Águas do Sertão, que atendendo aos critérios do consórcio, tem por missão realizar as melhorias obrigatórias da Lei sancionada pelo ex-presidente Bolsonaro, que nada tem de culpa pela assinatura em sanção. Ou sancionava ou teria o veto derrubado pelo congresso nacional. 

Concluindo, se o SAAE chegou ao ponto falimentar que estava, deve-se a quem o administrou como Casa Bancária a Fundos Perdidos, deixando os recursos arrancados na “Conta LP – Lucros e Perdas” – nunca questionadas por quem de direito.    

Quanto à forma como vem questionando a população contra a Águas do Sertão, cabe ao prefeito Ronaldo Lopes promover os meios legais para defender a população.  

E isto deve feito muito em breve. 

Creditos: Raul Rodrigues - sobre comentários de Ideraldo Rocha