Átrio: memórias vibrantes de uma boate que marcou época em Porto Alegre
27/11/2023, 06:19:28
O jornalista Marcello Campos, do Jornal do Comércio, escreveu sobre um lugar bem movimentado em Porto Alegre nos anos 80 e 90 e que certamente aguçará a memória afetiva de muitos porto-alegrenses: o Átrio, uma boate que atraiu gente de várias idades, principalmente da classe média baixa, com preços acessíveis para ingressos, bebidas e petiscos. Era um ponto de encontro animado com música ao vivo ou DJ, frequentado por jovens e adultos. Danilo Lima Maia, o dono, já tinha experiência no ramo, e depois de um tempo fechou o Status e deu uma nova cara à boate na avenida João Pessoa.
O Átrio virou um sucesso, atraindo não só a clientela antiga como também radialistas famosos que organizavam festas por lá. Inicialmente, o espaço era mais voltado para bandas, mas com o tempo, o som mecânico ganhou mais espaço. E não era um lugar luxuoso, não! Mesas separadas por muretas faziam de conta que eram camarotes VIP e a pista era o centro das atenções. A diversão era intensa, com diferentes estilos musicais tocando nas pick-ups e até uma piscina nos fundos que servia como reserva de água.
A boate ficou famosa pelas festas organizadas por diferentes radialistas, como Moisés de Assis, da Farroupilha, e Mano Délcio DJ, da Princesa AM. O movimento era intenso, com eventos para até 2 mil pessoas e filas enormes, principalmente nos dias de festas especiais. O Átrio se tornou tão conhecido que até virou referência em uma música da banda Bidê ou Balde.
Teve até um período em que a boate teve problemas com o nome, por causa de questões de direitos autorais relacionados a uma referência ao Capitão 7. Mas, no geral, o lugar se manteve bastante movimentado e com festas animadas até seu fechamento, por questões pessoais do dono, lá pelo ano 2000.
Apesar do fechamento da boate, o legado do Átrio continua vivo. Um grupo de frequentadores dessa época organiza festas temáticas para matar a saudade daquela atmosfera única, com danças coreografadas e muita animação, reunindo pessoas que ainda sentem falta do agito proporcionado pelo Átrio nos bons tempos.
O Átrio virou um sucesso, atraindo não só a clientela antiga como também radialistas famosos que organizavam festas por lá. Inicialmente, o espaço era mais voltado para bandas, mas com o tempo, o som mecânico ganhou mais espaço. E não era um lugar luxuoso, não! Mesas separadas por muretas faziam de conta que eram camarotes VIP e a pista era o centro das atenções. A diversão era intensa, com diferentes estilos musicais tocando nas pick-ups e até uma piscina nos fundos que servia como reserva de água.
A boate ficou famosa pelas festas organizadas por diferentes radialistas, como Moisés de Assis, da Farroupilha, e Mano Délcio DJ, da Princesa AM. O movimento era intenso, com eventos para até 2 mil pessoas e filas enormes, principalmente nos dias de festas especiais. O Átrio se tornou tão conhecido que até virou referência em uma música da banda Bidê ou Balde.
Teve até um período em que a boate teve problemas com o nome, por causa de questões de direitos autorais relacionados a uma referência ao Capitão 7. Mas, no geral, o lugar se manteve bastante movimentado e com festas animadas até seu fechamento, por questões pessoais do dono, lá pelo ano 2000.
Apesar do fechamento da boate, o legado do Átrio continua vivo. Um grupo de frequentadores dessa época organiza festas temáticas para matar a saudade daquela atmosfera única, com danças coreografadas e muita animação, reunindo pessoas que ainda sentem falta do agito proporcionado pelo Átrio nos bons tempos.