Uma grande confusão com muito barulho: fechar Supermercados aos domingos e feriados

As argumentações são as mais diversas em favor da abertura do setor. Porém, ne3nhuma delas defende a qualidade de vida.

Uma grande confusão com muito barulho: fechar Supermercados aos domingos e feriados

É bom lembrar que há tempos atrás, algumas décadas, domingos e feriados nada abria do ramo dos Supermercados, Mercadinhos e Mercearias. Era uma regra que todo mundo sabia e cumpria. Quem desejasse fazia as compras no dia anterior, e ponto.

Depois de alguns avanços ou retrocessos, não se deve, mas se pode opinar de forma não definitiva, pois a lei vai e volta sob “liminares”, abriu-se a possibilidade da abertura dos estabelecimentos citados em tela, e o mundo se abriu ao modernismo dos Shoppings que sempre abrem aos feriados e domingos.

E classe trabalhadora passou a opinar sobre o seu querer ou não em trabalhar aos feriados e dias de domingo. E como bem disse, Winston Churchill, o homem passou a valorizar mais ao dinheiro que à qualidade de vida. Os valores foram substituídos aos poucos.

Neste momento o Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, assinou no dia 13 deste mês a (portaria de Nº 3.665) que muda a regra para o expediente no setor de comércio aos domingos e feriados.

Em Alagoas, a nova medida afeta, segundo a ASA – Associação dos Supermercados de Alagoas – a 3500 estabelecimentos e 50 mil trabalhadores – e no Brasil 3,2 milhões de pessoas direta ou indiretamente.

Diante do exposto, fica a situação enfrentando duas vertentes a serem analisadas: se o número de pessoas envolvidas como trabalhadores é superior à Lei, ou se a Lei deva ser cumprida no âmbito de se preservar a qualidade de vida das pessoas.

No Brasil se viveu muito bem respeitando-se o fechamento do setor em tela, aos feriados e domingos.