Com R$ 50 bi do Novo PAC, Alagoas deve ter o maior crescimento econômico do Nordeste

Com R$ 50 bi do Novo PAC, Alagoas deve ter o maior crescimento econômico do Nordeste

Durante o lançamento do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o governador Paulo Dantas (MDB) afirmou que Alagoas deve registrar, neste ano, o maior crescimento econômico do Nordeste, com 7,2%. O chefe do Executivo estadual assegurou recursos para a construção de 11.102 novas moradias do Minha Casa, Minha Vida em Maceió.

O evento aconteceu na manhã desta segunda-feira (30) no Centro de Convenções da capital. “Isso significa crescer emprego, oportunidades, renda, melhorias para o povo do nosso estado, sobretudo os que mais precisam. Nosso governo preconiza isso, somos inclusivos”, ressaltou Dantas.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, também pontuou o crescimento do estado, avaliando como um dos maiores do Brasil. “Isso significa dizer que vai haver mais fluxo de pessoas na capital e no interior, por isso esses investimentos são fundamentais para melhorar o turismo e facilitar para quem nos visita para o próprio alagoano”, ressaltou.

Já o ministro da Casa Civil, Rui Costa, destacou que o Novo PAC foi lançado fazendo alguns ajustes e melhorias, aproveitando o conhecimento dos outros programas. "Entre essas melhorias foi adotado, por exemplo, o critério de diminuição de distância do centro urbano das cidades para a localização dos condomínios e melhorias construtivas", disse Costa.

Estiveram presentes no lançamento do Novo PAC  o secretário de Estado de Infraestrutura, Rui Palmeira, os deputados federais Rafael Brito (MDB), Marx Beltrão (PP) e Paulão (PT); os deputados estaduais Francisco Tenório (Progressistas) e Fátima Canuto (MDB(; o presidente da AMA (Associação dos Municípios Alagoanos) e prefeito de Cacimbinhas, Hugo Wanderley; prefeito de Coruripe, Marcelo Beltrão.

Arthur Lira, deputado federal e presidente da Câmara dos Deputados, destacou a força de Alagoas na conquista por recursos que irão melhorar a infraestrutura do estado. “Não tenho dúvidas de que os investimentos anunciados do PAC vão se converter em melhorias para todo o povo de Alagoas. No Congresso Nacional, seja como deputado, seja como presidente da Câmara ou mesmo como cidadão, sempre estarei trabalhando pelo desenvolvimento econômico, social e humano de nossa gente. Os 102 municípios e o estado de Alagoas precisam desta iniciativa, e não mediremos esforços para alcançarmos nosso objetivo de ter um estado mais justo, inclusivo e cidadão”, reiterou o presidente da Câmara.

Melhorias na mobilidade urbana da capital

De acordo com o cronograma do Ministério dos Transportes, as obras do Arco Metropolitano devem começar já no primeiro semestre de 2024. A licitação foi feita em setembro do ano passado, e o contrato assinado em março deste ano. Ao todo, serão 34 km de duplicação das BRs 326 e 424, além da AL-101, no trecho que compreende Satuba, Pilar e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Renan Filho lembrou que a mobilidade urbana de Maceió tem sido um problema para o  desenvolvimento de Alagoas e que a execução do Arco Metropolitano vai contribuir para resolver parte desse problema.

Hospital Metropolitano do Agreste

Além das obras na capital, o Novo PAC também prevê a construção do novo Hospital Metropolitano do Agreste, em Arapiraca; a garantia da conectividade de 2.357 escolas, além do investimento para retomar as obras do trecho 5 do Canal Adutor do Sertão Alagoano. Ao todo, o programa prevê recursos superiores a R$ 46 bilhões.

Com previsão total de R$ 1,7 trilhão em investimentos públicos e privados, o Novo PAC tem como os principais objetivos gerar empregos e renda, reduzir desigualdades sociais e regionais e acelerar o crescimento econômico. Segundo o governo, as ações do programa estão comprometidas com a transição ecológica, a neoindustrialização, o crescimento com inclusão social e a sustentabilidade ambiental.

Independência do Porto de Maceió

Também presente no evento, o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, falou sobre a importância de tornar o Porto de Maceió independente. Hoje, a estrutura depende do Rio Grande do Norte. 

“Vamos dialogar com o Congresso Nacional sobre o tema, para que o porto tenha autonomia, podendo se transformar cada vez mais em um instrumento de crescimento da Região Metropolitana e do Estado”, finalizou.