Alto escalão da política nacional dá lição a Március Beltrão em evento

O alto escalão de Brasília, desde o ministro Rui Costa, da Casa Civil, ao dizer que o slogan do governo de Lula é "União e Reconstrução", até o presidente da Câmara Federal, deputado federal Arthur Lira, que afirmou que a eleição acabou em 30 de outubro e continuou: "Eu olho para frente, eu olho para o futuro". Essas duas lições bem que poderiam servir de aprendizado para pessoas como Március Beltrão, que perdeu a Secretaria de Educação do estado por não seguir a orientação política do governo e por tomar posições incoerentes ao lidar com a categoria da pasta, incluindo os servidores em geral.

Enquanto políticos experientes medem os passos do presente com um olho no futuro, B1 parece focar apenas no momento presente como se fosse a solução para os mesmos problemas que ele mesmo consegue enxergar ou criar. E ele tem seguidores, isso é certo.

Nesta segunda-feira, 30/10, Alagoas recebeu R$ 15 bilhões do PAC para acelerar obras, e isso não deveria ser motivo para divisões de nomes ou cargos. O estado é muito maior do que ambições pessoais.

Quando Penedo tinha grandes políticos, mesmo que fossem adversários, Dr. Alcides votou em Raimundo Marinho para Conselheiro do Tribunal de Contas do estado (TCE), e Moacir nomeou Hélio Lopes para a presidência do LIFAL (Laboratório Farmacêutico de Alagoas), pensando grande e pensando em Penedo.

A lição deixada é clara: grandes políticos tomam grandes decisões, enquanto políticos de menor estatura fazem escolhas medíocres.