Ex-mulher de namorado de von Richthofen diz estar há mais de um mês sem falar com as filhas

Ex-mulher de namorado de von Richthofen diz estar há mais de um mês sem falar com as filhas

Mãe de três crianças com Felipe Zecchini Muniz, que mantém um relacionamento com Suzane von Richthofen, a médica Sílvia Constantino Franco, de 44 anos, afirma estar há pelo menos um mês sem falar com as filhas. O ex-marido tem a guarda das meninas, hoje no centro de uma batalha na Justiça. Sílvia se diz assustada com o convívio das filhas com von Richthofen, de 39 anos, que está grávida de Felipe, que também é médico. Ela tenta retomar a guarda, como já contou a médica em entrevista ao GLOBO.

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Condenada a 39 anos de cadeia por ter matado os pais, von Richthofen se mudou há três meses de Angatuba para Bragança Paulista, no interior de São Paulo, para morar com o namorado.

— Não quero as minhas filhas sendo criadas por uma assassina psicopata. (Tenho medo) de as minhas filhas conviverem com a Suzane. Acho que ela tem o direito de recomeçar a vida dela, mas não perto das minhas filhas, estou apavorada. As pessoas me mandam foto do Felipe com a Suzane e fico transtornada — afirmou a médica, dizendo que só vai recuperar a tranquilidade quando as três meninas, com idades entre 7 e 13 anos, estiverem morando com ela novamente.

Na manhã desta quarta, no programa "Encontro com Patrícia Poeta", da TV Globo, Sílvia disse que é motivada por instinto de proteção e que vive hoje "um inferno". Afirmando viver "alienação parental", não conseguir contato nem com as meninas nem com o ex-marido mais e que se preocupa com a integridade física e com o anonimato das crianças.

— É um desespero muito grande imaginar que minhas filhas estão tendo contato com essa mulher. E uma decepção muito grande em saber que a confiança no pai foi quebrada.

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Após dez anos de união estável, Sílvia e Felipe tiveram uma separação conturbada. Sílvia diz que, se sentindo fragilizada, acabou cedendo os cuidados das filhas ao ex-marido. Agora, o Ministério Público analisa o caso de Sílvia, que entrou com pedido de tutela para que a tramitação judicial seja mais célere. Suzane e o médico Felipe Zecchini Muniz não quiseram falar sobre o assunto.

Felipe Zecchini Nunes e Sílvia Constantino: casamento de começo apaixonado, fim conturbado e três filhas — Foto: Reprodução

Desde o início do relacionamento com Suzane, o médico nunca se pronunciou formalmente sobre a relação dos dois e retirou do ar suas redes sociais. Suzane cumpre o restante de sua pena em liberdade. Ela foi condenada pelo assassinato dos pais, Marísia Von Richthofen e Manfred Albert von Richthofen, em 31 de outubro de 2002. Ela teve como cúmplices o então namorado e o irmão dele, Daniel e Cristian Cravinhos. A sentença considerou que o crime ocorreu a mando de Suzane.

Dossiê com histórico de Suzane na Justiça

No dossiê em que pede a retomada da guarda, Sílvia anexou o histórico de Suzane, com cópias de laudos assinados por psicólogos forenses extraídos do processo de execução penal. Nesses documentos, consta que ela não está arrependida de ter matado os pais, segundo os especialistas. Há ainda trechos de um laudo assinado por uma perita nomeada pela Justiça classificando Suzane como “narcisista”, “egocêntrica” e portadora de “agressividade camuflada”. “Suzane apresenta baixa complexidade psicológica, ou seja, funciona de maneira bastante simplista e psicologicamente empobrecida. Embora isso não seja em si um problema, dificulta sua capacidade de lidar mais afetivamente com situações multifacetadas, principalmente as que envolvem demonstrações emocionais”, escreveu a psicóloga Maria Cecília de Vilhena Moraes, perita nomeada para fazer o laudo sobre Suzane anexado à ação.

Não há relatos até o momento de problemas envolvendo as crianças e von Richthofen. Ao GLOBO, Sílvia disse ter se preocupado como o comportamento da filha durante uma troca de mensagens por aplicativo de celular:

— Eu estava trocando mensagens com a mais velha, de 13 anos. Ela disse pelo WhatsApp que estava tudo bem. Mas achei estranho porque ela não estava me chamando de mãe e escrevia umas palavras que crianças não costumam escrever. Tentei fazer uma videochamada para confirmar se era ela mesmo que estava escrevendo as mensagens, mas ela recusou. Pedi que me enviasse um áudio e não mandou. Já imaginei que poderia ser Suzane usando o celular dela. Não posso viver assombrada assim. Dois dias depois, minha filha pegou o telefone de uma prima e me ligou dizendo que estava sem celular.

De acordo com Sílvia, a filha mais velha lhe contou ainda que elas não estavam indo à escola para evitar bullying dos colegas que as chamavam de "enteadas da assassina".

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